Sessão Dupla: Filhas do Fogo & Diálogos de Sombras
25 de Março, 2025 | 21H30 - 22H40
Braga
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Filhas do Fogo
Três irmãs são separadas pela erupção do vulcão do Pico do Fogo em Cabo Verde. Pedro Costa constrói um retrato penetrante dessas mulheres (interpretadas pelas cantoras Elizabeth Pinard, Alice Costa e Karyna Gomes), cujos rostos a erupção ilumina no seu canto pungente: um dia saberemos porque vivemos e porque sofremos.
Diálogo de Sombras
Entra-se em “Diálogo de Sombras” através de plano inusitado, mas revelador de uma das mecânicas do filme de Júlio Alves: a problemática do ato de ver. Uma figura assiste a uma projecção, um trecho de um filme que sabemos ser interpretado por Ventura, pela voz que nos chega do fora de campo. No início de diálogo, com os ecrãs de Pedro Costa e das companhias dispostas nas várias galerias de Serralves, esse espectador está delimitado por uma porta de luz e ladeado por sombras. Diálogo de Sombras convoca, então,
um puzzle, que relaciona afinidades, mas que também expõe uma filiação artística, de pendor estético e ético, que o filme de Júlio Alves resolve ao intensificar um espaço contínuo de narrativas, de modelos de humanismo no retrato dos desfavorecidos, das projeções dos close-ups de Vanda, Vitalina e Ventura, príncipes de uma dinastia perdida.
Três irmãs são separadas pela erupção do vulcão do Pico do Fogo em Cabo Verde. Pedro Costa constrói um retrato penetrante dessas mulheres (interpretadas pelas cantoras Elizabeth Pinard, Alice Costa e Karyna Gomes), cujos rostos a erupção ilumina no seu canto pungente: um dia saberemos porque vivemos e porque sofremos.
Diálogo de Sombras
Entra-se em “Diálogo de Sombras” através de plano inusitado, mas revelador de uma das mecânicas do filme de Júlio Alves: a problemática do ato de ver. Uma figura assiste a uma projecção, um trecho de um filme que sabemos ser interpretado por Ventura, pela voz que nos chega do fora de campo. No início de diálogo, com os ecrãs de Pedro Costa e das companhias dispostas nas várias galerias de Serralves, esse espectador está delimitado por uma porta de luz e ladeado por sombras. Diálogo de Sombras convoca, então,
um puzzle, que relaciona afinidades, mas que também expõe uma filiação artística, de pendor estético e ético, que o filme de Júlio Alves resolve ao intensificar um espaço contínuo de narrativas, de modelos de humanismo no retrato dos desfavorecidos, das projeções dos close-ups de Vanda, Vitalina e Ventura, príncipes de uma dinastia perdida.
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Promotora
- Theatro Gil Vicente
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